Resumo da Era Vargas
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O movimento de 1930
Após a primeira guerra o Brasil enfrentou uma crise devido à baixa na exportação de café na década de 20. Em 1929, com o crash, a situação ficou pior já que os EUA abalaram o resto do mundo capitalista. Com toda a sociedade brasileira abalada, as oligarquias (grandes fazendeiros) estavam em risco.
Entre 1930 e 1934 houve a ruptura da política do “café com leite”, quando Washington
Luís, o então presidente, começou a apoiar o paulista Julio Prestes, descartando o candidato mineiro. Os mineiros descontentes apoiaram a oposição à Julio, aliando se ao Rio Grande do
Sul e à Paraíba.
Desse modo surgiu a Aliança Liberal, indicando o gaúcho Getúlio Vargas e João Pessoa para presidente e vice respectivamente. A aliança liberal contou com o Movimento Tenentista
(Classe Média e Trabalhadores contra os grandes fazendeiros). Seus planos era contemplar a oligarquia não cafeeira, moralizar a vida pública e instituir o voto secreto.
O clima era de tensão, mas Prestes venceu.
Vargas e Pessoa denunciaram possíveis fraudes.
A Aliança Liberal buscou apoio dos diversos estados para iniciar uma revolta armada. A rebelião começou quando Pessoa foi assassinado por João Dantas, complô de Washington Luís.
Em 3 de outubro de 1930, os tenentes mineiros e Gaúchos tomaram as ruas, quando a tropa de choque foi enviada a coisa ficou feia, revoltosos se espalharam por todo o país. Um mês depois Washington foi deposto e Vargas tomou o seu lugar em um governo provisório.
O Governo Provisório (1930-1934)
Depois que Vargas tomou posse do cargo, ele tentou atender as reivindicações de quem havia o apoiado (Forças políticas). Logo houve divergências entre quem havia o apoiado. Os civis queriam a democratização do país, eleições livres, um governo constitucional e plena liberdade civil; Os tenentes queriam um governo forte e centralizado, a racionalização da economia e a modernização do Estado.
Uma das primeiras medidas