resumo da EJA

Educação de Jovens e Adultos: correntes e tendências

Durante os últimos anos, muitos estudos e experiências práticas sobre a educação de jovens e adultos têm sido realizados no Brasil. Define-se a educação de adultos por aquilo que ela não é, educação assistemática, não formal e extraescolar, vocábulo que valorizam mais o sistêmico, o formal e o escolar. Os termos de educação de adultos e educação não formal, refere-se à mesma área disciplinar, teórica e prática da educação. No entanto,tem sido divulgado especialmente por organizações internacionais como a UNESCO, para referir a uma área exclusivo da educação. A educação não formal está especialmente ligado a organizações não governamentais, partidos políticos, igrejas, comumente organizadas onde o Estado se silenciou e muitas vezes organizadas em oposições à educação de adultos oficial. A educação popular como um conceito geral de educação, via de regra, se opõe à educação de adultos impulsionada pela educação estatal e tem ocupado os espaços que a educação de adultos oficial não levou muito a serio. Um dos seus princípios tem sido a criação de uma nova epistemologia baseado no âmago respeito do senso comum. Carlos Rodrigues assinalou 3 tipos de educação: a primeira seria educação de classe, entendia os processos não formais de reprodução dos diferentes modos de saber de classes populares, a segunda seria educação popular, como processo ordenado de participação na formação, fortalecimento, com o objetivo de apoiar a passagem do saber popular ao saber orgânico, e o terceiro, a educação do sistema, programas de habitar as pessoas e grupos populares, visando produzir a passagem dos modos populares de saberes tradicional para modelos de saberes modernizados. Para ele, a educação do sistema transporta à reprodução do poder dominante do Estado. Sua função educativa tem sido compreendida quase exclusivamente, como escolarização, deixando de lado as possibilidades da educação não formal, especialmente na