RESUMO DA CRÔNICA "A ARTE DE SER VÓ" - de Rachel de Queiróz
Na crônica “A arte de ser avó”, de Rachel de Queiroz, escrito em 3ª pessoa, onde a cronista observa a transformação de ser avó, no entanto apresenta seu ponto de vista em relação à transformação da figura feminina em que mãe depois dos quarenta anos, quarenta e cinco, sente falta dos filho quando criança “Bracinhos de criança no seu pescoço. Choro de criança”. Os quais hoje já adultos homens e mulheres com vida própria, que têm sogro e sogra, cônjuge, emprego, apartamento e prestações. E chegam os netos para alegrar a família e principalmente a avó.
Na crônica observa-se humor sutil e a emoção de avó em:
“E então, um belo dia, sem que lhe fosse imposta nenhuma das agonias da gestação ou do parto, o doutor lhe põe nos braços um menino. Completamente grátis - nisso é que está a maravilha. Sem dores, sem choro, aquela criancinha da sua raça, da qual você morria de saudades, símbolo ou penhor da mocidade perdida. Pois aquela criancinha, longe de ser um estranho, é um menino que se lhe é "devolvido". E o espantoso é que todos lhe reconhecem o seu direito sobre ele, ou pelo menos o seu direito de o amar com extravagância” ao contrário, causaria escândalo ou decepção, se você não o acolhesse imediatamente com todo aquele amor que há anos se acumulava, desdenhado, no seu coração. Sim, tenho a certeza de que a vida nos dá os netos para nos compensar de todas as mutilações trazidas pela velhice. São amores novos, profundos e felizes, que vêm ocupar aquele lugar vazio, nostálgico, deixado pelos arroubos juvenis”.
A emoção também é vista em:
“E o misterioso entendimento que há entre avó e neto, na hora em que a mãe castiga, e ele olha para você, sabendo que, se você não ousa intervir abertamente, pelo menos lhe dá sua incondicional cumplicidade”.
A Ironia pode ser observada em:
“Aliás, desconfio muito de que netos são melhores que namorados, pois que as violências da mocidade produzem mais lágrimas do que enlevos. Se o Doutor Fausto fosse