Resumo da Alegoria da Caverna de Platão

RESUMO DO TEXTO “A ALEGORIA DA CAVERNA”

Cecília Siqueira Martinelli Grataroli
PUC Minas - Direito - 6º período – Manhã

Referência: A Alegoria da Caverna. Fragmento do texto “A República” de Platão

O texto em questão é um diálogo entre o filósofo Sócrates e Glauco, um de seus pupilos, que retrata uma metáfora a fim de explicar como a formação do nosso conhecimento deriva da nossa percepção do mundo sensível e o mundo inteligível. Depreende-se do texto que nós somos os prisioneiros da caverna a partir do momento em que formamos nossas concepções e conclusões somente a partir do que “vemos”, ou seja, do que nos é transmitido através da mídia e da cultura. Nossa herança cultural e histórica exerce enorme influência sobre a forma como recebemos as informações e é grande determinante sobre nossos sentidos (mundo sensível). Quando nos damos por satisfeitos com as respostas obtidas unicamente por esse processo cognitivo, perdemos grande parte da realidade que seria obtida através da razão (mundo inteligível). Assim, o autor pretende demonstrar que só conhecemos o mundo de fato quando passamos a questionar as “verdades prontas” por meio do raciocínio lógico e do pensamento crítico, isolando as influências que sofremos o tempo todo. O autor utiliza alguns argumentos para transcrever essa idéia. O primeiro deles é o fato de os habitantes da caverna nunca terem conhecido nada além das sombras projetadas na parede. Por ser aquele ambiente o único que eles conheciam, é natural que construíssem algum conhecimento a partir dessa realidade e nomeassem as coisas pensando que estas eram seres reais e nada fora disso seria verdadeiro. Outro argumento é o fato das pessoas estranharem o novo e, por estarem tão apegadas às suas verdades, ignoram outras realidades que não as suas. Ele exemplifica isso através da teoria de que, caso alguém conseguisse se libertar da caverna e conhecesse o mundo real, e esse indivíduo tentasse convencer os demais do que viu, seria desacreditado e