Resumo da 1ª e 2ª parte leviatã
Das sensações
Os pensamentos do homem se resumem em duas formas: isoladamente e em cadeia (dependente uns dos outros). A primeira forma é a representação ou aparência de alguma qualidade ou corpo exterior como um objeto. Chega a mexer com os órgãos de cada sentido (visão, audição, olfato, paladar, tato). A diferença é que o objeto é palpável; já a imagem ou ilusão que cria, não. Sensação seria ilusão originada.
Para a Filosofia de certos textos de Aristóteles existe a espécie audível, a inteligível e a visível, as quais a coisa envia um som, estimula uma aparição ou um ser inteligível.
Da imaginação
Na razão, nada pode mudar por si só. Outras escolas atribuem às coisas inanimadas o desejo e o conhecimento do que é bom para sua conservação, mesmo que seja algo que nem nós, animados, possuímos.
Imaginação é a sensação diminuída, criada por seres adormecidos ou despertos, aplicando-se ainda a todos os outros sentidos. No entanto, a contínua mudança do corpo do homem destrói a agitação, de forma a enfraquecer a imaginação até perdê-la. . Ainda imaginação pode ser simples ou composta, a primeira quando imaginamos algo já visto ou conhecido e, a segunda, quando imaginamos nós agimos como já vimos outras pessoas (ficção mental). A Memória é a diminuição da imaginação. Um conjunto de memórias chama-se experiência.
A imaginação dos adormecidos chama-se sonho. E também estas tiveram anteriormente na sensação. Não pode haver um sonho sem agitação das partes internas que conectam o cérebro com outros órgãos.
“Contento-me saber que quando desperto, não sonho, muito embora, quando sonho, me julgo acordado.” Os sonhos são o contrário de nossas imaginações despertas. A distinção entre eles acontece quando o homem está consciente que está dormindo ou vice-versa. Ainda, o homem sensato só acredita naquilo crível. Entendimento é a imaginação que surge no homem pelas palavras ou outros sinais involuntários.
Da consequência ou cadeia de imaginação
Discurso