Resumo curriculo e avaliação
A avaliação está presente no nosso cotidiano. Avaliamos sempre que refletimos para onde vamos, o que vamos comer, qual a temperatura do ambiente, dentre tantas outras questões. Podemos entender, então, a avaliação como algo inerente aos processos cotidianos e, portanto, aos processos de aprendizagem.
Deve-se considerar na avaliação escolar sua legitimidade técnica e política. Devida a sua formação profissional, a legitimidade técnica da avaliação compete a quem avalia (ex.: professor), e a legitimidade política da avaliação cabe ao coletivo da escola, respeitando os critérios do projeto político-pedagógico e da proposta curricular, princípios construídos coletivamente. Portanto, a avaliação é responsabilidade de todos: do individual e do coletivo, e não deve ser considerada como um processo alheio, isolado, mas interligado a uma concepção de educação e a uma estratégia pedagógica.
A avaliação escolar atual compactua com a lógica da classificação e da seleção, em que seleciona os melhores e os piores alunos, tendo a idéia de que a avaliação é um momento pontual, é sinônimo de nota atribuída à produção. Porém temos que quebrar esse paradigma de que avaliar é medir. Medir e avaliar são ideias distintas: mede-se para averiguar o presente e o passado do processo, visando informações do progresso efetuado, já avaliar, refere-se às informações obtidas para se planejar ações futuras. “…medir não é avaliar, ainda que o medir faça parte do processo de avaliação.” Dessa forma, avaliar é um acompanhamento do desenvolvimento do estudante, verificando o que ele aprendeu e planejando ações futuras para sanar possíveis dificuldades.
Existem dois tipos de avaliações: a avaliação formativa e a avaliação somativa, que não são diferentes em relação à qualidade, apenas têm objetivos diferenciados. A avaliação formativa acontece ao longo do processo a fim de reorientá-lo, e a avaliação somativa acontece no final do processo com o objetivo de