Resumo crítico: populações rurais do centro sul, oliveira viana
O capítulo X inicia-se com a discussão sobre a autoridade pública e seus maiores inimigos nos séculos coloniais: os selvagens, os quilombolas, os potentados. Dentro da horda senhorial, por sua vez, via-se agressão e combate; e a própria plebe rural fornecia os elementos necessários para essa situação de desordem e anarquia, pois era fixa e instável.
Nesse contexto, os senhores rurais formavam verdadeiros exércitos compondo uma série de tipos etnográficos, os mestiços, que segundo o pensamento da época, eram menos providos de qualidades eugênicas e assim sendo, eram os combatentes ideais para o exército dos feudatários coloniais, os caudilhos territoriais subordinavam esses mestiços, disciplinando-os para aproveitar suas capacidades agressivas, organizando clãs fazendeiros, hostes sertanistas, bandeiras exploradoras e os poderosos exércitos de conquista.
Já no capítulo XI, reproduz momentos da História em que esses caudilhos demonstram sua força aos demais e sublinha que diante dessa luta, as autoridades públicas incumbidas da segurança e da ordem social são meros telespectadores, “(...) recuam, cautelosas e tímidas, diante desse poder formidável, que os latifúndios elaboram.” (p.185)
A respeito dos clãs guerreiros, escreve sobre sua capacidade de organização militar característica do estado de São Paulo. Os caudilhos se agregavam a outros clãs e formavam uma sólida unidade, cada um com sua própria autonomia, motivados a descobrir minas ou caçar selvagens. A autoridade pública