resumo contigencia

Clériston
Abordagem da contingência
A teoria da contingência enfatiza que não há nada de absoluto nas organizações ou na teoria administrativa. Tudo é relativo. Tudo depende. A abordagem contigencional explica que existe uma relação funcional entre as condições do ambiente e as técnicas administrativas apropriadas para o alcance eficaz dos objetivos da organização. As variáveis ambientais são variáveis independentes, enquanto as técnicas administrativas são as variáveis dependentes dentro de uma relação funcional.
A teoria contigencional nasceu a partir de uma série de pesquisas feitas para verificar quais os modelos de estruturas organizacionais mais eficazes em determinados tipos de industrias. Os pesquisadores procuraram confirmar se as organizações eficazes em determinados tipos de industrias seguiam os pressupostos da Teoria Clássica. Os resultados conduziram a uma nova concepção de organização: não há uma única e melhor forma de organizar.
Pesquisas que deram origem à Teoria da Contingência
1. Pesquisa sobre estratégia e estrutura organizacional - Chandler
Em 1962, Chandler realizou uma das mais serias investigação históricas sobre as mudanças estruturais de grandes organizações, relacionando-as com a estratégia de negócios. A conclusão dessa pesquisa foi que as grandes organizações passaram por um processo histórico, envolvendo quatro fases distintas:
Acumulação de recursos - Iniciada após a Guerra de Secessão Americana (1865), quando a preocupação com as matérias-primas favoreceu o crescimento dos órgãos de compra e a aquisição das empresas fornecedoras que detinham o mercado de matérias-primas.
Racionalização do uso dos recursos - Os custos precisavam ser contidos, pois os lucros dependeriam da racionalização da empresa e sua estrutura deveria ser adequada às oscilações do mercado.
Continuação do crescimento - a reorganização geral das empresas na segunda fase possibilitou um aumento da eficiência nas vendas, compras, produção e distribuição, fazendo as