Resumo: contabilidade: entre umas e outras
O título deste artigo foi inspirado no de um filme denominado Sidewys na versão original, lamentavelmente traduzido para “entre umas e Outras” na versão nacional. O filme narra a de dois amigos: um que vai se casar daí a alguns dias; outro, que está saindo de uma decepção amorosa. Resolvem como despedida de solteiro, gastar uma semana indo para o norte da Califórnia visitar pequenas produtoras de vinho de excelente qualidade.
O Brasil está para se casar com as normas internacionais de contabilidade, as do IASB. O casamento será indissolúvel e apresenta uma serie de vantagens. A analogia com as pequenas produtoras de vinho, onde os dois amigos foram, em lugar das grandes adegas, tem muito a ver com o que se desenvolverá a seguir.
As diversas formas de encarar a contabilidade
É muito importante lembrar que a Contabilidade, embora tenha sido definida, classicamente, como a ciência do patrimônio, reconheceu que, apesar da importância desse objeto da contabilidade, ela nasceu gerencial, isto é, o dono era também administrador do negocio. Mas cada proorietário/gerente podia ter uma ideia diferente sobre o que constar no patrimônio e como avaliar.
Com o passar do tempo, todavia, vários outros parceiros foram se interessando pelas contas da contabilidade: o administrador, que acabou se desvinculando da figura do proprietário, os governos através de seus aparelhos tributários e de analise econômica, fornecedores, clientes, empregado e, afinal a sociedade inteira passou a se interessar pelos números contábeis.
Além do mais, a contabilidade pode ser encarada como a linguagem universal dos negócios. Principais executivos dentro da empresa, entre empresas, entre países e regiões, têm como denominador comum de linguagem e entendimento a linguagem contábil.
Se os países e as empresas fossem absolutamente isolados, não interligados, como em parte o foram até inícios da década de 90, cada país ou região, de acordo com sua