Resumo Comissão Rondon
O governo brasileiro iniciou uma política de ocupação e povoamento, no final do século XIX. Essa política abrangia uma grande região, desde o Mato Grosso ao Amazonas. A ideia era colonizar estas áreas com população não indígena, construir estradas, educar os índios, instalar meios de comunicação, etc.
Em 1900, Cândido Mariano da Silva Rondon, jovem oficial do Exército, tornou-se chefe da Comissão de Linhas Telegráficas do Estado do Mato Grosso e, em 1907, comandou a Comissão de Linhas Telegráficas do Mato Grosso ao Amazonas. Sendo ela conhecida como Comissão Rondon, que aconteceu entre 1907 e 1915.
Os objetivos eram a integração dessas áreas desconhecidas à nação brasileira, expandir a autoridade do Estado Central e o reconhecimento, demarcação de terras, exploração dos rios, entre outros.
Rondon e sua comissão, formada por botânicos, zoólogos, antropólogos, geógrafos, entre outros especialistas, investigaram, analisaram e constataram o clima, as doenças, rios, plantas, animais, o solo, a agricultura e todas as condições dos lugares. Além disso foram construídos aproximadamente a 4.500km de linhas telegráficas, 55 estações, construção de estradas, pontes, e principalmente, a elaboração de mapas de lugares, ate então desconhecidos.
Para compreender o processo de integração destas terras, é preciso entender a relação dos membros da Comissão com os povos indígenas. Esta relação foi baseada nas idéias positivistas de Rondon, que acreditava que a integração deveria ocorrer pacificamente e não pela exclusão dos povos indígenas, protegendo e igualando culturalmente os índios. Os objetivos eram promover a educação, gerando novos hábitos e também promover a civilização dos mesmos. Por acreditar que os índios estavam somente num estagio de evolução social inferior, levava avanços para uma sociedade que vivia excluída do resto do país. Baseada nessa filosofia, os positivistas brasileiros criticavam a Igreja Católica por obrigar os índios a largar