Resumo cidadão de papel
CIDADÃO DE PAPEL
RESUMO: O livro nos descreve um retrato social das feridas do Brasil, nos apresentou esse país de contrastes tão grandes. Uma das maiores economias do planeta e, ao mesmo tempo, um dos lugares mais socialmente injustos para se morar. Dimenstein procurou focar sobre as questões sociais e seu impacto na vida dos pequenos brasileiros, das crianças. Partiu da Declaração Universal dos Direitos Humanos e nos mostra, ao longo das páginas de seu livro, como estamos distantes da aplicação prática de elementos básicos e fundamentais para que possamos conceder a nossas crianças e jovens um mínimo de dignidade. Quando falamos em dignidade em termos práticos abordamos questões como educação, habitação, alimentação, saúde, lazer, trabalho, consideração e respeito. Se falta dinheiro para conseguir comida, muitas famílias colocam seus filhos nas ruas e exigem que eles consigam, de alguma forma, obter os recursos necessários e, ao voltar para casa (quando ela existe), contribuir com os pais e irmãos. A pobreza provoca uma infecção chamada desintegração familiar, e ela vêm junto com a violência. Nenhuma nação consegue progredir sem investir na educação, o que significa investir no futuro do país: a infância. A situação da infância é um fiel espelho de nosso estágio de desenvolvimento econômico, social e político. Se a criança está na rua, engraxando sapatos, vendendo balas nos semáforos das grandes metrópoles, se prostituindo nas esquinas mais movimentadas dos grandes centros urbanos, catando restos em lixões, cometendo pequenos furtos ou cheirando cola, ela definitivamente está muito longe de onde realmente deveria estar, a escola. "O Cidadão de Papel" nos mostra como, apesar da Declaração Universal dos Direitos Humanos e de todos os modernos códigos legais que regem o nosso país (da Constituição ao Código Civil, do Código Penal ao Código do Consumidor, passando por tantos outros), o Brasil não conseguiu vencer a chaga