Resumo Cidadania do Brasil part
A escravidão estava tão enraizada na sociedade brasileira que não foi colocada seriamente em questão até o final da guerra contra o Paraguai. Mas como a Inglaterra ajudou na independência do país, como reconhecimento, exigiu a assinatura de um contrato que proibia o tráfico de escravos, mas o tratado só foi ratificado em 1827. Em 1831 uma lei considerava o escravo como pirataria, mas a lei não teve efeito prático, daí então veio a expressão ''Lei para inglês ver'', só existe no papel.
Mas em 1840 a Inglaterra voltou usando a força para decidir sobre a renovação do tratado de comércio de 1827.
A distribuição dos escravos era desigual no Brasil. Nos séc.XVI e XVII, concentravam-se mais em Pernambuco e na Bahia, região onde se produzia o açúcar. No sec.XVIII a maioria foi levada para a Minas Gerais, onde a exploração de ouro estava em alta. A Partir da segunda metade do séc.XIX, Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo, onde se concentrava a colheita do café.
Durante a Guerra do Paraguai, a escravidão foi se mostrando motivo de grande constrangimento para o País. O Brasil se tornou alvo de críticas de inimigos e aliados e fazia o país não ter formação de um exército de cidadãos, que enfraquecia a segurança interna.
Só em 1871, o Visconde do Rio Branco, conseguiu fazer aprovar a lei que libertava os filhos de escravos que nasceram daquele dia em diante.
A abolição final só começou a ser discutida em 1884, e a abolição veio em 1888. O Brasil era o último país de tradição cristã e ocidental a libertar os escravos, e fez isso quando o número de escravo já não era mais tão significativo. Na época da independência a número de escravos no país passava de 30% e nas vésperas da abolição era apenas 5% na população no Brasil.
Em um paralelo Brasil-Estados Unidos, podemos perceber que lá, era possível fugir da escravidão quando sair do Sul