resumo ciclo de krebs e cadeira respiratória
Duas moléculas de ácido pirúvico entram no ciclo de Krebs, uma por ciclo.
O ciclo inicia-se quando o piruvato entra no citosol (matriz mitocondrial), perde uma molécula de CO2 e sob ação de descarboxilases, converte-se em Acetil-coA, que por sua vez combina-se com o oxalacetato, formando citrato e iniciando o ciclo. O radical Acetil é degradado a CO2 e átomos de hidrogênio. Esses átomos de hidrogênio são subsequentemente oxidados, liberando quantidades de energia para formar ATP. O ciclo se inicia após a entrada do piruvato com posterior combinação ao oxalacetato; esse se condensa com o Acetil, utilizando uma molécula de H2O e liberando a coenzima, formando o citrato. Esse citrato se desidrata, liberando uma molécula de água e gerando o isocitrato. O isocitrato sofre descarboxilação oxidativa, liberando uma molécula de CO2 e 1NADH, formando o alfa-cetoglutarato. Esse alfa-cetoglutarato, por sua vez, também perde uma molécula de CO2 e 1 NADH por descarboxilação mas agrega, novamente, a coenzima formando a molécula de succinyl-coA. Uma fosforilação em nível de substrato libera o coA e uma molécula de GTP(ATP), gerando o succinato. O succinato sofre desidrogenação, liberando 1FADH2 e formando o fumarato. Esse, por sua vez, hidrata-se formando o malato que, por fim, sofre desidrogenação liberando NADH e transformando-se novamente em oxalacetato, reiniciando o ciclo.
Para cada molécula de glicose originalmente metabolizada, duas moléculas de Acetil-coA entram no ciclo juntamente com 6 moléculas de água. Essas então são degradadas em 4 CO2, 16H+ e duas moléculas de coA.
Ocorre liberação de átomos de hidrogênio durante diversas reações químicas do ciclo – 4 durante a glicólise, 4 na formação do Acetil-coA a partir do ác. Pirúvico e 16 no ciclo de Krebs- o que corresponde a um total de 24 H+ para cada molécula original de glicose. No entanto, esses átomos de hidrogênio não são simplesmente deixados soltos no líquido intracelular. São liberados em pacotes