resumo Castells A sociedade em rede, págs 176-190

A partir da década de 70 a economia global começou a se reestruturar para superar uma crise que reduziu as margens de lucros das empresas. Para vencer esse obstáculo houve um rearranjo da política com práticas neoliberais que permitiram a internacionalização de companhias que buscavam novos mercados e uma mão-de-obra mais barata.
Para tanto, contou com o apoio de políticas governamentais para liberalizar as operações financeiras e relações trabalhistas, que resultou em expansão de operações fabris de empresas americanas no Pacífico asiático. Isso acelerou o processo de integração econômica da Europa, Estados Unidos, Japão e Sudeste asiático.
O mercado de capitais teve a influência dos volumosos recursos provenientes do petróleo da OPEP, que investiram seus petrodólares para financiar a expansão de empresas estadudenses.
Os países emergentes tiveram grande dificuldade com o choques do petróleo e ficaram expostos a elevação dos preços que contribuiu para aceleração da dívida externa, mas contaram com investidores que buscavam novos mercados com maiores retornos de investimentos e esperam suporte de bancos e governo se algo de errado viesse a acontecer. Esses fatores contribuíram para deixar o mercado mais volátil e consequentemente crises financeiras na década de 90 aconteceram no Brasil, México e Rússia, entre outros.
A evolução dos meios de telecomunicações e transporte também desempenharam papel importante para reduzir o lead time entre operações e tornar o mercado online.
As potências economias fazem uso de instituições internacionais como FMI, OMC e Banco Mundial para atuar em conjunto para dar alicerce para a globalização e desregulação dos mercados.
Os governos Reagan e Thatcher foram responsáveis por arquitetar e executar a defesa do livre mercado, com a redução do papel do Estado na economia. Por isso, surge uma onda de privatizações com a prerrogativa de reduzir o déficit governamental. Essas práticas são incentivadas pelo FMI para países em