Resumo Carta de Atenas

CARTA DE ATENAS

A Carta de Atenas é um documento, que tem por objetivo inicial uma tentativa de estabelecer instruções para um planejamento das cidades. Foi escrita em 1933, a partir do CIAM, Congresso Internacional de Arquitetura Moderna, realizado em Atenas, onde a partir da criação de conselhos regionais de um grupo de arquitetos em 1928 na Suíça, se deparou com a problemática da situação das cidades na época.
Esse grupo de arquitetos buscava, a partir desses conselhos, realizar reuniões e congressos entre si, a fim de discutir sobre as cidades e o real papel da arquitetura diante das problemáticas. Assim, em um desses congressos, em Atenas, redigiram a Carta de Atenas.
A Carta de Atenas estabelece uma reflexão, colocando as problemáticas e soluções para os problemas que as cidades passaram a enfrentar principalmente com o advento da industrialização.
Essas reflexões se dividem em partes, sendo que a primeira parte é uma análise da cidade como uma parte de um conjunto econômico, social e político de uma região, levando em consideração a influência da mesma no homem, tanto no sentido físico como psicológico e traz o conceito do individualismo e do coletivo. Também faz referência à influência do meio, com a situação geográfica, o clima e topografia em que a cidade se insere; sua situação econômica e as relações com outras regiões e a questão administrativa que rege o território.
Assim, as cidades surgiram a partir de vários fatores, seja para defesa de um território, ou um local de cruzamento entre regiões. A cidade está em constante movimento, surgindo então, uma história impregnada nas construções, no seu traçado, nas suas vias. Assim, o arquiteto e urbanista deve auxiliar na determinação de quais edificações são importantes para a história do local, seja por questões históricas, artísticas ou ainda representativas de determinados valores, culturas ou tradições. Então, eis que o advento da era da máquina traz problemas como o entupimento das cidades, o