Resumo capítulos III e IV livro História do Pensamento Econômico
A ética paternalista cristã, cada vez mais, divergia com os interesses dos comerciantes. O mercantilismo inglês permaneceu fiel a dois princípios; o primeiro, bíblico, referia-se a promoção do bem-estar geral das criaturas de Deus. O segundo definia toda a sociedade civil como um patrimônio de Deus.
Nesse período, o Estado começou a tomar o lugar da Igreja assumindo a função de interpretar e de zelar pelo cumprimento da ética paternalista cristã.
As Origens Medievais das Políticas Mercantilistas
Os primeiros indícios de uma política econômica mercantilista remontam ao reinado de Eduardo I (1272-1307). Esse monarca decretou a expulsão de várias empresas estrangeiras da Inglaterra, estabeleceu o comércio inglês de lã na Antuérpia e, por diversos meios, tentou regulamentar o comércio que se realizava no interior do país. A Secularização das Funções da Igreja
Já durante o reinado de Henrique VIII, a Inglaterra rompeu com o catolicismo romano. O estado convertido em monarquia divina assumiu o papel e as funções da antiga Igreja Universal. Seu reinado, assim como o de seus sucessores, foi marcado por intenso descontentamento social motivado pelo desemprego e pelas condições de vida da população. O regime de cercamento dos campos foi um dos responsáveis pela onda de desemprego. A população já não podia contar com o auxílio social da Igreja, ficando então, a cargo do Estado esta responsabilidade. Os líderes da Inglaterra desenvolveram um amplo e organizado programa, com a finalidade de desenvolver a indústria nacional e assim desenvolver o comércio e diminuir o desemprego.
Os Mercantilistas davam maior importância ao comércio exterior, do que o interno, pois acreditavam que era mais significativo para a riqueza de uma nação.
Em 1563 surgiu o Estatuto dos Artífices que estabelecia normas para as condições de trabalho, tempo de duração do aprendizado e o teto máximo dos salários
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