Resumo capítulo do livro Temática Dinâmica Populacional
A análise do processo de urbanização, suas conseqüências e a compreensão da estrutura e dinâmica da população, importantes para o diagnóstico ambiental, dependem da interpretação de aspectos demográficos. Essa temática, tal qual as outras ligadas à área socioeconômica, admite diversos temas e descritos. Cabe ao planejador definir quais são os melhores indicadores para cada tema tratado frente aos objetivos propostos, a capacidade da informação em representar um determinado fenômeno e a disponibilidade dos dados.
A avaliação do tema população residente inicia-se com a apresentação da densidade demográfica e da variação do crescimento populacional absoluto e relativo a um período de anos na área de estudo, mas apenas esses dados não bastam. Precisa-se entender o significado da variação desse número em termos da ocupação do espaço e dos adensamentos. É importante entender a distribuição da população em relação ao gênero e às faixas etárias.
Os dados de entrada mais comuns compreendem dois tipos de unidades espaciais: municipal e por setor censitário. São obtidos a partir de levantamentos como censos, planilhas, cartogramas ou mapas. As fontes de informações são órgãos oficiais como IBGE e etc, e prefeituras municipais.
Para que os dados de entrada resultem em indicador, é necessário selecioná-los, compô-los, e calculá-los. Eles podem ser representados em texto, tabelas, gráficos, cartogramas ou mapas. Mas preparar estes dados não é fácil. Se o resultado da coleta de dados é o município, os resultados são melhores, mas se for outro tipo de área, como bacia hidrográfica, setor censitário ou vila, então o trabalho é bastante árduo e inconclusivo. As inconsistências podem ser resolvidas, pois os órgãos oficiais têm estrutura para isso, porém, esse trabalho leva tempo e tem um custo.
A periodicidade de coleta de dados dos órgãos oficiais é diferente. Assim, é necessário ajustá-los, pois é possível ocorrer uma defasagem entre datas