Resumo Capítulo 3 "Oprimido e Opressor" - PAULO FREIRE
p.77-120, 1968.
O trabalho dignifica o homem e o diálogo é a ponte de encontro entre eles, onde se solidarizam e os fazem refletir até que geram o amor e a compreensão (união). A auto suficiência é incompatível com o diálogo. Os homens que não tem humildade ou que a perdem, não encontram essa ponte. Sem fé, o diálogo é uma farsa transformando-se assim em manipulação, pois a fé nos homens é um dado de prioridade para o diálogo e sem ele não há comunicação.
O diálogo pratica como liberdade entre as partes: Educador x Educando, em situações pedagógicas, criando assim a dialogicidade entre eles. Para o educador, o diálogo problematizador e o conteúdo problematizado da educação não são uma imposição. A educação autêntica é a base dos quais se constituirá o conteúdo programático. As relações entre “homens mundos”, causadores de problematizações, consistem em diálogo diário, pois muitas vezes educadores e políticos falam e não são entendidos, pois o envolvimento bancário geralmente os influencia em ter a razão e a proporção.
O que se busca na realidade, é um tema “gerador”, ainda que por sua vez, de uma dúvida crítica. Parece que a constatação do tema gerador, como uma concretização, é referida de ambas as partes de um diálogo existencial e presencial. Há também situações limites onde o homem por si tem a capacidade, através do diálogo, de resolver seus problemas avaliando-se assim a existência de possibilidades no momento em que as relações críticas se instalam.
Sabemos que ao contrário do animal, os homens podem tridimensionar o tempo (passado, presente e futuro). E por isso agem, em seu tempo causando assim situações limites.
Os temas geradores podem ser localizados em círculos concêntricos que partem do mais geral ao mais particular. De modo geral a consciência “situação limite” não capta a globalidade.