Resumo Capítulo 14 – Temperamento não é destino - Inteligência Emocional - Daniel Goleman
Os tímidos são mais reativos a tensão, tendo uma ansiedade herdada e procuram carreiras com atuação mais solitária possível. Eles falam pouco, não interagem com outras crianças, e apresentam sintomas que podem levar a crises de pânico.
Já os otimistas recuperam-se rapidamente de uma tensão ou revés. Os melancólicos, por outro lado, sofrem por não poderem desligar suas preocupações. Essas respostas são ligadas ao tipo de química e atividade cerebral, e podem ser mudadas com comportamentos aprendidos, principalmente durante a infância, isso enfatiza que as lições emocionais aprendidas na infância tem impacto duradouro. As lições e respostas aprendidas durante a infância, determinadas principalmente pelas interações com os pais, determinam a alteração ou continuação da predisposição genética.
A firmeza e rigidez dos pais reduzem os medos, pois leva aos bebês a pequenas crises de incerteza, ensaiando desde cedo com pequenas doses de desafios e do inesperado. Já mães super protetoras levam ao medo e ansiedade, pois reduzem o contato dos filhos com esses mesmos eventos.
Os genes, por si só, não determinam o comportamento. O ambiente e respostas aprendidas enquanto crescemos moldam a predisposição temperamental. Hábitos de controle emocional repetidos durante a infância e adolescência moldam os circuitos emocionais, tornando essa fase crucial para moldar essas tendências emocionais.
Porém, mesmo depois de adulto, terapia e medicamentos podem ajudar na mudança desse caminho neural, pois alteram a função cerebral aprendida. Pessoas que se recuperam de depressões aumentam