Resumo-capítulo 10,11 e 12 capital
João Pedro Soares
O capítulo se aprofunda no conceito de mais-valia relativo, trazendo o trabalho como o provedor do valor. A jornada de trabalho é quebrada em duas partes, uma constante, representando a duração de trabalho necessária para garantir ao indivíduo a sua subsistência e a outra parte varia de acordo com o excedente de trabalho que o indivíduo deve realizae para melhor garantir os interesses do capitalista; este estará ligado à mais-valia do produto. A grandeza do mais-trabalho, nome dado a esse excedente, é obtida através da subtração da duração da jornada total pelo tempo necessário para reproduzir a força de trabalho, elemento esse determinado pelo tempo de trabalho necessário para de fato produzir a mercadoria. As mercadoria são compradas e vendidas pelo seu valor pleno, sem necessidade de prolongar o mais-trabalho para garantir maior valor.
A solução para essa questão está no próprio aumento da produtividade, que só pode ser obtido através de uma melhor configuração do processo de trabalho e nas condições de produção. Dessa forma, o capitalista consegue aumentar a força produtiva do trabalho e diminuir o valor da força de trabalho, podendo encurtar parte da jornada de trabalho. A partir dessas observações, Marx extrai o conceito de mais-valia absoluta e relativa; a primeira é simplesmente o resultado do prolongamento do trabalho, enquanto a relativa surge da redução do tempo de trabalho e da correspondente mudança na proporção entre os dois elementos da jornada de trabalho. A razão principal na qual o capitalista busca garantir essa revolução dos meios de produção é produzir mercadorias mais baratas de forma a reduzir os custos provenientes do trabalhador. O barateamento da mercadoria diminui o valor da força de trabalho(diminui o tempo de produção) e no fim das contas acaba por aumentar a taxa geral de mais-valia. Observa-se portanto a dinâmica de concorrência no mercado, visto que para o capitalista será mais