Resumo capitulo i: proposta de interpretação histórico-metodológica
Temos como objeto de estudo a reprodução das relações sociais e a formação social capitalista, é necessário entendermos esse movimento e sua historicidade, para estabelecer o significado da profissão de Serviço Social no processo capitalista.
A produção capitalista é produção e reprodução das relações sociais de produção, na vida em sociedade os indivíduos produzem e reproduzem, e nessa atividade eles estabelecem determinados vínculos e realizam troca entre si, a produção do individuo isolado é uma abstração, pois expressa características separada do objeto a que estar ligado, a produção gera uma necessidade de relacionamentos mútuos. Tais relações possuem elementos de produção essencialmente históricos, que se une de forma específica, essa especificidade é a produção capitalista.
Segundo Marx, o capital é uma relação social de produção da classe burguesa, os indivíduos produzem e reproduzem de acordo com a necessidade materiais da existência humana, desse modo a produção social não trata de produção de objetos materiais, mas de relação social entre pessoas e entre classes sociais que representa determinada categoria econômica. Embora as relações de produção estejam sempre ligadas a coisas e aparece como coisas, à economia não se trata de coisas e sim de relações entre pessoas. O capital é uma relação social que tem como outro termo a relação do trabalho assalariado, o capital e o trabalho, um se expressa no outro, uma recria o outro, um nega o outro. Sempre identificamos o capital como coisa material, ou até mesmo meio de produção, tais formas são aparentes, no momento em que expressam as encobrem daquilo que realmente são, aparecem como relações entre mercadorias, mas são expressões de relações entre classes sociais opostas, essa relação aparece mistificada, como relação entre coisas e sua historicidade sem importância.
O capital se expressa como mercadoria que são objetos úteis para a