Resumo Capitulo 122
ESTADO DE TENSÕES E CRITÉRIO DE RUPTURA
Coeficiente de empuxo em repouso
A tensão normal no plano vertical depende da constituição do solo e do histórico de tensões que ele esteve submetido anteriormente. Normalmente, ele é referido à tensão vertical, e a relação entre tensão horizontal efetiva e a tensão vertical efetiva e denominada coeficiente de empuxo em repouso e indicada pelo símbolo kₒ. Se um solo é formado pela sedimentação livre dos grãos, ao se acrescentar uma nova camada de material, a tensão vertical no plano horizontal aumenta em um valor igual ao produto do peso especifico pela espessura da camada. As tensões horizontais também aumentam, mais não com o mesmo valor, em virtude com o atrito entre as partículas. O valor de kₒ é menor do que a unidade situa-se entre 0,4 e 0,5 para areias entre 0,5 e 0,7 para argila. Com base em considerações teóricas e experimental foi proposto a seguinte fórmula para a previsão de kₒ sendo chamada de “fórmula de Jaki“ onde é o ângulo de atrito interno efetivo do solo e que o Kₒ é definido em termos de tensões efetivas. As pressões neutras são iguais em qualquer direção, pois a água não apresenta qualquer resistência ao cisalhamento. As tensões totais, são a soma das tensões efetivas (horizontal diferente da vertical) e das pressões neutras (horizontal e vertical igual).
Tensões num plano genérico
Em um plano genérico no interior do subsolo, a tensão atuante não é necessariamente normal ao plano. Para efeito de análises, ela pode ser decomposta numa componente normal e noutra paralela ao plano, as tensões normais são consideradas positivas quando são de compressão, e as tensões de cisalhamento são positivas quando atuam no sentido anti- horário. Em qualquer ponto do solo, a tensão atuante e a sua inclinação em relação à normal ao plano. Demonstra-se que sempre existem três planos em que a tensão atuante é normal ao próprio plano; esse plano, em qualquer