Resumo Capitulo 1 Livro 2 - Cidade Antiga
Nessa época cada casa havia um altar, e em cada altar havia uma família reunida. Essas famílias se reuniam todas as manhãs, para dirigir ao fogo sagrado suas preces; e cada noite, para invoca-lo mais uma vez.
Durante o dia, a família se reunia ao redor da fogueira para as refeições, que dividiam depois da prece e da liberação. Em todos os atos religiosos, as famílias cantavam hinos que eram ensinados por seus pais.
No campo vizinho, perto da casa há um tumulo onde ficam os antepassados, esse local é a segunda moradia da família. Lá repousam varias gerações de antepassados, eles acreditavam que a morte não havia separado os vivos dos mortos, a única distancia que separa é entre o tumulo e a casa. Em determinados dias, de acordo com a religião domestica de cada um, os vivos se reúnem ao pé do tumulo, e oferece a eles um banquete fúnebre. Chama-os de deuses, pede proteção, que tornem os campos férteis, a casa prospera e os corações virtuosos.
O princípio da família antiga não é apenas geração, pois a filha casa e deixa de ser parte da família, assim como o filho emancipado. Nem o afeto natural, podendo mesmo o pai amar sua filha, não pode doar bens para ela.
Os historiadores então, notando que esses não eram os fundamentos da família romana, perceberam que o fundamento deveria residir no poder do marido ou do pai. Não sabendo como se formou esta instituição primordial, a não ser pela superioridade do pai ou do marido pelos filhos ou pela mulher.
O que une os membros da família antiga é mais do que o nascimento, sentimento ou a força física: é a religião do fogo sagrado dos antepassados, fazendo a família ser um corpo só nesta na outra vida. A família antiga é mais uma associação religiosa do que natural. Assim como a mulher será realmente levada em conta quando for iniciada no culto, com o casamento; o filho que não será considerado da família quando renunciar o culto, ou for emancipado; o filho adotivo, pelo