RESUMO Cap1
No século XIX muitos físicos e filósofos falavam sobre ciência, mas poucos sobre tecnologia, pressupondo que a tecnologia era a mera aplicação da ciência, portanto não haveria qualquer problema filosófico relacionado a ela (tecnologia);
A avaliação crítica da tecnologia começou a partir de fatos como as bombas atômicas lançadas em Hiroshima e Nagasaki, a engenharia genética e questões sobre a clonagem humana;
Ainda hoje o campo da filosofia da tecnologia não se encontra consolidado, devido principalmente o envolvimento de várias áreas, como a filosofia da ciência, política, social, ética, estética e religião. Jacques Ellul afirma que, por ninguém conseguir dominar todos esses campos, não há como dirigir ou desviar a tecnologia;
Até o século XVIII acreditava-se que o progresso e tecnologia eram totalmente benéficos, mas o Movimento Romântico passou a celebrar a natureza selvagem e criticar a feiura e poluição das cidades industriais. No final do século XIX uma nova dimensão de crítica cientificamente relacionada à poluição veio acrescentar-se à preferência geral pela natureza selvagem em detrimento da tecnologia. No início do século XIX a noção luddita de quebrar máquinas foi revivida;
Somente no final do século XX a construção social da tecnologia torna-se um componente importante da sociologia e da filosofia, e por ser tão recente é difícil conseguir orientação inicial sobre esse campo. Há uma literatura vasta, porém superficial, e uma literatura europeia porém difícil, obscura e, por vezes, prolixa;
Segundo Prof. Benício, teoria é a explicação de como as coisas são;
Indutivismo: É a filosofia da ciência mais conhecida e aceita. Francis Bacon foi um dos primeiros defensores dos valores da ciência para a sociedade e o principal defensor do método indutivo. Segundo o Indutivismo, começamos com as observações de casos individuais e as usamos para prever casos futuros. Porém, há alguns problemas lógicos na indução,