Resumo Cap
No século XIX, as ciências naturais e humanas vinham buscando encontrar respostas para tudo aquilo que fazia parte de seu cotidiano, mas que ainda não poderia ser compreendido em sua totalidade. Fazia-se a experimentação, em até certo ponto ocasional, de alguma ato ou fato para que, após observação mais criteriosa e ordenada, pudesse chegar a encontrar uma regra, uma fórmula ou um conceito geral para explicação de quaisquer acontecimentos, seja na área das Ciências Naturais, seja na área das Ciências Humanas. Esse método de experimentação foi chamado positivismo, que evoluiu bastante e ajudou, de fato, nas Ciências da Natureza, por sua previsibilidade e determinismo encontrada nos elementos da natureza, como os elementos químicos e físicos, por exemplo. Porém, os estudiosos das Ciências Humanas foram percebendo, ao passar do tempo, que essa metodologia de pesquisa não era capaz de definir algo tão geral para uma parte da ciência que é tão mutável e que depende de inúmeros fatores e variáveis não previsíveis que se inter-relacionam, pois o homem, principal agente e objeto desta ciência, está em constante evolução de suas formas de vivência, convivência, gostos, necessidades, opiniões, formas de agir, dentre outras coisas que compõem sua vida e a ação de cada indivíduo, sendo nenhum deles iguais entre si, bem como as sociedades que sempre mudam com o tempo e contexto da época. Portanto, o positivismo se mostrou uma ferramenta inadequada e insuficiente para as Ciências Humanas.
Essa complexidade encontrada nas Ciências Humanas se dá pelo fato de cada situação ter toda a contextualização em que esse fato social (como um dos pais do positivismo, Émile Durkheim, chama) não ter uma perspectiva definitiva a ser olhada alguma problemática ou necessidade encontrada na sociedade estudada. Um exemplo dessa complexidade seria uma pesquisa na área de trabalho e emprego, onde fosse estudada o porquê de uma determinada