Resumo Cap XXII CELSO FURTADO
Unidade Acadêmica de Serra Talhada – UAST
Curso- Ciências Econômicas 3º período
Disciplina – Formação Econômica do Brasil
Celso Furtado Cap. XXII - O problema da mão de obra- A imigração Europeia
Para solucionar o problema da oferta de mão de obra o governo brasileiro resolveu seguir o exemplo dos EUA fomentando uma corrente de imigração europeia.
Entretanto as primeiras colônias europeias não deram certo, pois os europeus não eram acostumados ao sistema de grande lavoura e muitos preferiram migrar para os EUA, não só pelos baixos preços das passagens mais principalmente pelo o crescimento de seu mercado.
As muitas colônias europeias espalhas pelo Brasil careciam de fundamentos econômicos, a crença de superioridade do trabalhador europeu fez com que o governo arcasse com os gastos de viagem dos imigrantes.
“Era essa uma colonização amplamente subsidiada. Pagavam-se transporte e gastos de instalação e promoviam-se obras públicas artificiais para dar trabalho aos colonos, obras que se prolongavam algumas vezes de forma absurda”.
Como o governo nunca recebia retorno acabava abandonando as colônias a própria sorte, que tendia a se transformar em economia de subsistência, essa pratica deixou o Brasil mau visto por muitos países da Europa que começou a proibir a vinda dos europeus para o Brasil.
O fracasso das colônias retorna-se as grandes questões:
Não há um produto rentável
Não há capacidade técnica, nem capital para se investir.
Falta mão de obra.
Na década de 60 a falta de mão de obra torna-se muito mais séria, a melhora do preço do café e a alta nos preços do algodão torna a cultura cafeeira atrativa fazendo com que o governo tome novas medidas a primeira foi o sistema de pagamento aos colonos, porém a crise na Itália pós-unificação ajudou na oferta de mão de obra tornando possível a expansão cafeeira no estado de São Paulo.