RESUMO CAP TULO 18
A escola é uma das mais importantes instituições sociais por fazer a mediação entre o indivíduo e a sociedade. Ao transmitir a cultura e, com ela, modelos sociais de comportamento e valores morais, a escola permite que a criança “humanize-se”, cultive-se, socialize-se ou, numa palavra, eduque-se. A criança, então, vai deixando de imitar os comportamentos adultos para, aos poucos, apropriar-se dos modelos e valores transmitidos pela escola, aumentando, assim, sua autonomia e seu pertencimento ao grupo social.
Educar já significou apenas viver a vida cotidiana do grupo social ao qual se pertence. Assim, acompanhavam-se os adultos em suas atividades e, com o passar do tempo, aprendia-se a “fazer igual”. As crianças aos poucos adquiriam instrumentos de trabalho e interiorizavam valores morais e comportamentos socialmente desejados. Não havia uma instituição especializada nessas tarefas. O meio social, em seu conjunto, era o contexto educativo. Todos os adultos ensinavam a partir da experiência pessoal. Aprendia-se fazendo.
A partir da Idade Média a educação tornou-se responsabilidade da escola. Poucos a frequentavam, pois era destinada às elites, os nobres e depois a burguesia. Aprendiam a cultura da aristocracia e os conhecimentos religiosos.
As atividades desempenhadas pelos grupos dominantes na sociedade passavam a ser ensinadas e isso fez da escola ora lugar de aprendizado da guerra, ora das atividades cavalheirescas, ora do saber intelectual humanístico ou religioso. A escola desenvolvia-se como uma instituição social especializada, que atendia aos filhos das famílias de poder na sociedade.
O desenvolvimento da industrialização foi o fator decisivo das grandes mudanças ocorridas nos séculos 19 e 20. A industrialização deslocou o local do trabalho da casa para a fábrica, transformando, com isso, os espaços das casas e das cidades. Na casa, os lugares tornaram-se privativos; na cidade, a organização urbana adaptou-se à existência das fábricas