Resumo Cap III - O Príncipe de Maquiavel
Neste capítulo o autor exemplifica as formas de dominar monarquias mistas.
Estas monarquias se resumem a casos que há a adição de um membro a um Estado misto, isto é, um novo governante.
MONARQUIA = Sistema político que tem um monarca como líder de Estado. Este monarca é o REI.
Os homens mudam de governante com grande facilidade, na esperança sempre de uma melhoria. No entanto, na maioria das vezes a experiência demonstra mais tarde que a mudança foi para pior.
Naturalmente este novo governante receberá injúrias de seus inimigos, que são aquelas pessoas irritadas com a ocupação do território pelo soberano. No que diz as pessoas a favor do governante, ele nunca irá satisfazer as expectativas destes.
O autor também comenta nos casos em que há a junção de dois Estados que já existiam, tendo duas situações:
- Os casos em que os estados estão na mesma região e possuem a mesma língua
- E os casos em que não há essas características.
Por lógica o primeiro caso se torna mais fácil ao soberano dominar + um Estado se este for perto da região que já possui e se tiver a mesma língua.
Já no segundo caso, o ponto principal gira em torno dos costumes. Se os costumes dos estados a serem dominados forem parecidos com o do governante, mesmo havendo pequenas diferenças de língua, eles conviverão bem.
O autor dá a dica: “Para manter os territórios, os governantes devem extinguir a linhagem dos antigos soberanos e reforçar as novas leis e cobranças de tributos no território conquistado”.
Ressalva: Em casos que haja a diferença de língua, leis e costumes no território a ser conquistado, além da sorte e de muita habilidade para mantê-la, o novo governante deverá mudar-se para o novo território, tomando-o como residência para assim estar mais perto dos distúrbios, e rapidamente corrigi-los. Bem como a presença deste irá evitar a ganância de seus lugares-tenentes, podendo também ficar mais perto dos novos súditos para ouvir e tentar atender as suas