Resumo cap 5 do livro Historia da Filosofia Antiga Volume I de Giovanne Reale,
O sofista Hípias propugnava o método da “polimatia” como único válido, ele acreditava que o saber enciclopédico entre os outros saberes, como: a retórica era o mais importante e ele ainda ensinava a arte de memorizar, conhecida como mnemotécnica, pois julgava que para saber e aprender era necessário, ou melhor, dizendo mais fácil, a memorização daí o seu ensinamento de memorizar. Além disso, acreditava que os homens deviam se adequar a lei da natureza mais que as leis humanas.
Com a temática de leis da natureza em oposição com as leis positivas, Hípias acreditava que a natureza tem como função unir o semelhante com o semelhante, mas a lei positiva, ou seja, a lei humana faz justamente o contrário, pois dividia as coisas indo contra a natureza já que para ele a lei humana representa a tirania dos homens não devendo ter importância pelo menos enquanto se opusessem das leis da natureza, que seria considerada verdades e a base do agir humanos.
No mesmo raciocínio, porém de cunho mais radical encontraremos Antifonte, que reafirmou a ideia de oposição ente natureza e lei. Para Antifonte a natureza é a verdade, enquanto a lei é meramente opinião.
Além de que quando for possível transgredir uma lei positiva sem ser punido ou coagido para seguir uma lei da natureza assim deve ser feito, portanto para Antifonte “normas de lei são acessórias e da natureza são essências, isto é, são concordadas enquanto as da natureza são nativas”.
As concepções igualitárias e cosmopolitas do homem, de Antifonte também possuem uma radicalização maior que as de Hípias, já que ele dissolveu antigos preconceitos, como os: de castas da aristocracia, o tradicional fechamento da polis e também a superioridade que os gregos tinham sobre outros povos, pois para