Resumo cap. 4 racionalidade limitada
Os processos Decisórios nas Organizações e o modelo Carnegie (Racionalidade limitada)
Os Pensamentos sobre o mecanismo cognitivo acabam fazendo surgir um novo modelo de racionalidade, que ficou conhecido como Carnegie, que foi uma critica ao modelo clássico. O processo decisório nas organizações se converte na essência da habilidade gerencial, em que a responsabilidade do gestor é a de decidir qual a melhor Alternativa, para cada momento que se encontra a organização, de modo a garantir os resultados esperados.
Herbert Simon e um grupo coordenado por ele relatou o conceito de que a racionalidade é sempre relativa ao sujeito que decide. A capacidade de compreensão e escolha do administrador são desafiadas a todo instante a tornarem-se objetivas pela necessidade da decisão racional diante do cenário de incertezas no qual estão inseridas as organizações. Em relação ao modelo Racional da Economia Clássica, pode-se dizer que se baseava na concepção de que a pessoa que tinha o poder de decidir deveria ter total conhecimento das opções disponíveis.Evidencia-se que a tomada de decisão é o processo necessário para dar resposta a um problema, em que alternativas de escolha são propostas para possíveis soluções que venham a gerar os melhores resultados para as organizações, sendo considerado, em muitas organizações, como a mais importante tarefa desempenhada pelos administradores.
Já o modelo da racionalidade limitada ou Carnegie, dizia que os tomadores de decisões não poderiam ter acesso a todas as opções, deveriam ser expostas apenas as informações mais importantes, realizando assim decisões mais racionais. Assim sendo, observa-se que as tomadas de decisão de modo racional levam os gestores a enxergar a organização de forma sistêmica, a considerar o cenário em que se insere a organização, sua cultura, bem como uma gama de alternativas possíveis, de modo a ponderar as conseqüências que podem vir a ocorrer, antes de tomarem suas decisões.As