Resumo cap 4 Livro a invenção dos direitos humanos
Capítulo 4 – “Isso não terminará nunca”
Os Direitos Humanos surgiram aos poucos ao longo de séculos na França. Nesse capítulo é perceptível a preocupação do autor em mostrar como a sociedade francesa era segregada na década de noventa, passaram por várias discussões a respeito do direito das mulheres, dos negros, e dos “não católicos”, discussões estas que se perduraram ao longo dos anos que seguiram. As mulheres eram impedidas de votar. Apesar de já terem adquirido o direito da herança e do divórcio, não era nem considerada a idéia da mulher poder adquirir outros direito comuns dos civis. Quanto aos negros, eram divididos em dois grupos: os livres e os escravos, os livres já tinham direitos como cidadãos, porém, as discussões giravam em torno dos escravos. Se eles deviam, ou não adquirir certos direitos, como por exemplo, o direito de voto. Os “não católicos” também eram divididos em dois grupos, os judeus e os muçulmanos.
Os muçulmanos já haviam sido aceitos como cidadão, porém, os judeus em parte tinham direitos, outro não. Era determinada uma porcentagem que tinha direito. Inclusive, alguns franceses pensavam que parte dos judeus deviam ser expulsos da França, consideravam que esta estava com uma população judaica extensa. No entanto em 1791 foi decretado que todos os judeus seriam tratados de formas iguais, como citou Clermont-Tonnerre : "Devemos recusar tudo aos judeus como uma nação e conceder tudo aos judeus como indivíduos". Na França, Inglaterra, Estados Unidos, Grã-Bretanha entre outros, a história era a mesma. Primeiro os católicos adquiriam direitos de ocupar o parlamento para depois de um considerável período os judeus poderem adquirir esse mesmo direito.
A França concedeu direitos políticos iguais aos negros livres e emancipou os escravos muito antes de qualquer outra nação que possuía escravos. Ainda assim, a abolição nas colônias francesas sofreu um retardo. A abolição foi decretada, pois os deputados