resumo cap. 3 ética serviço socia
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No capítulo 3, Barroco discorre sobre a relação entre ética, moral, ideologia e a política, por meio do resgate de certas formas históricas e experiências concretas. Esta breve viagem histórica e filosófica faz-nos entender algumas reflexões éticas que nos possibilitam o encontro com a liberdade, partindo de reflexões de diferentes filósofos que no decorrer da história se destinaram a investigação da ética e dos dilemas humanos que compõe tal reflexão. De acordo com Barroco, o lugar de nascimento e desenvolvimento da reflexão ética encontra-se no campo filosófico. De acordo com o texto, o legado dos gregos, mais especificamente Sócrates, Platão e Aristóteles, para com a humanidade é inegável, pois pertence a eles a construção dos primeiros ensinamentos e sistematizações éticas, próprios da participação dos cidadãos no destino das cidades, dando materialidade a unidade entre ética e política. Barroco diz que razão, liberdade, autodeterminação e política constituem o núcleo ético-filosófico, ou seja, o homem é um ser político e racional. Segundo Barroco, a ética cristã influenciou intensamente a civilização ocidental, baseava-se nas “verdades reveladas” por Deus. Através de pensadores como Santo Agostinho, Santo Tomás de Aquino, as reflexões de Platão e Aristóteles são retomadas a luz dos dogmas cristãos. No interior do Renascimento, Maquiavel introduz a teoria moderna, instaurando a conhecida polêmica entre a ética e a política. Este por sua vez rejeita a concepção grega e a cristã que considera a unidade entre ética e política e a cristã que defendia a teoria do bom governo. Do humanismo nascente ao individualismo burguês, os valores ganham densidade histórica, o homem é tido como indivíduo autônomo, em função de sua racionalidade e sua mobilidade social. Com a emergência do modo de produção capitalista, instaura-se uma nova sociabilidade levando a uma delimitação dos espaços público e privado. Assim a autora