Resumo caderno de antropologia ii
II – Escola estrutural-funcionalista britânica: antievolucionista, estudos sincrônicos, empírica, sistemas sociais e relação de poder à Malinowski: Método etnográfico/observação participante
Funcionalismo utilizava o trabalho de campo como técnica, e criticava a antropologia precedente, princpalmente evolucionismo e difusionismo (criticados pelos funcionalistas pela arbitrariedade das categorias criadas, que geravam a fragmentação da cultura).
Quanto ao método, ver a introdução de Argonautas do Pacífico Ocidental (ver fichamento). O livro causara grande impacto. Seu método dá ênfase a longa estadia no campo. Urge o conhecimento preciso da língua, para entende-los em seu uso, diferenças. Trata-se de um contato com o nativo, isolado de outros ocidentais. O campo deve ser intensivo, extensivo e meticuloso. Com a monografia, cria um novo gênero etnográfico: ênfase no total, no fato social total. História: pensa o presente etnográfico, não sendo possível entender a historia dos grupos (diferente de Boas), era criticado, pois a cultura muda. Fazia uso de teorias da Escola Sociológica Francesa, funcionalismo (instituições desempenham funções de coesão social).
Teroai da sociedade como sistema integrado, um organismo. Busca-se a totalidade (idéia durkheiminiana). Uma instituição pode ter uma função latente: inconsciente pelo nativo, e uma função manifesta: nativo consicente.
Faz uma mudança do centro de referência da antropologia: a cultura do nativo, e não do sujeito observador: comparações com o ocidente são para o leitor compreender a sociedade nativa, e não a ocidental.
Idéia de consciência coletiva – relaciona idéias e instituições com o todo cultural.
Função: a) atividade desempenhada pelos membros da tribo; b) interconexão de algo que fundamenta a coesão; c) algo essencial para tribo
Encontra um fato social total : o Kula à Radicliffe-Brown: não se considera parte da escola estrutural funcionalista. Segue uma linha