Resumo Básico de Arte Românica
A arte românica, cuja representação típica são as basílicas de pedra com duas absides e torres redondas repletas de arcadas, estendeu-se do século XI à primeira metade do XIII. Seu cenário foi quase toda a Europa, exceto a França, que já a partir do século XII produzia arte gótica. Apesar da barbárie e do primitivismo que reinaram durante essa época, pode-se dizer que o românico estabeleceu as bases para a cultura europeia da Idade Média.
Surge assim uma arquitetura abobadada, de paredes sólidas e delicadas colunas terminadas em capitéis cúbicos, que se distancia dos rústicos castelos de pedra que davam sequencia à linha pós-romana. Na pintura e na escultura, as formas se mantêm dentro da mesma linha da arquitetura, severa e pesada, completamente afastadas de qualquer intenção de imitar a realidade e conseguindo, como resultado, uma estética dotada de certa graça infantil.
Foi nas igrejas que o estilo românico se desenvolveu em toda a sua plenitude. Suas formas básicas são facilmente identificáveis: a fachada é formada por um corpo cúbico central, com duas torres de vários pavimentos nas laterais, finalizadas por tetos em coifa. Um ou dois transeptos, ladeados por suas fachadas correspondentes, cruzam a nave principal. Frisos de arcada de meio ponto estendem-se sobre a parede, dividindo as plantas. A base estrutural do Românico deriva da tradição construtiva romana:
Arco de volta perfeita.
As abóbodas.
Os Muros.
Os contrafortes.
Foi uma época que conheceram bem o tratado de Vitrúvio De Architetura, e que, na sua essência, respeitou os conceitos ali postulados: ordenação, disposição, coveniência e distribuição.
As tipologias
Os construtures româncos ergueram edifícios com funções distintas:
Igreja para os fiéis
Mosteiros para os monges e abades
Castelos para os senhores feudais.