Resumo Bowlby, Mary Ainsworth e comportamento de apego
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Bowlby Nasceu em 26/02/1907, pertenceu a uma família de classe média, era o 4º filho de 6, foi criado principalmente por uma governanta e diversas empregadas, aos 7 anos foi mandado para um orfanato, o que era comum para os meninos de sua classe social, porem para ele foi uma experiência terrível, ele afirmou que não mandaria nem mesmo um cão com esta idade para fora de casa, mas também afirmava que o orfanato poderia ser bom para crianças de 8 ou mais anos, esta experiência o fez demonstrar uma sensibilidade para os sofrimentos das crianças. Para Bowlby, a escola tinha uma vantagem em relação aos orfanatos, ao irem para a escola, as crianças se achavam normais, ao mesmo tempo mantinha os laços da criança com a sua casa, isso também aliviaria os pais durante uma parte do tempo, sendo possível desenvolver atitudes mais favoráveis aos seus filhos posteriormente. Bowlby casou-se com a filha de um neurocirurgião, tendo 4 filhos com ela, na vida adulta acabou se tornando psicólogo, psiquiatra e psicanalista, também estudou ciências naturais e medicina, iniciou um treinamento analítico na Sociedade de Psicanalise Inglesa, sendo posteriormente analisado por Joan Riviere, se tornando membro da sociedade britânica de psicanalise em 1937, sendo o 1º psiquiatra a trabalhar na área de estudo e orientação infantil, e com a influência do conceito de estampagem da etologia, foi o pioneiro no trabalho sobre a teoria do apego. Suas principais pesquisas começaram através de suas experiências como assessor da Organização Mundial de Saude na área de saúde mental, realizando estudos sobre crianças órfãs, utilizando de observações naturalísticas, estudou os efeitos que a carência afetivas nesses órfãos e a perda da ligação materna provocam na primeira infância, segundo Bowlby “para crescer mentalmente saudável as crianças deveriam experimentar uma relação agradável, íntima e contínua com a mãe na qual ambas devem encontrar satisfação e bem-estar”. Bowlby criticava a