Resumo Berta Berker: Geografia Urbana

GEOGRAFIA ECONÔMICA
1. Globalização e divisão internacional do trabalho
Uma explicação bastante simplista de globalização pode ser: fluxos crescentes de bens, serviços e capitais através das fronteiras nacionais. Entretanto esse conceito é bastante simples para um assunto muito complexo, pois esta envolve aspectos sociais, econômicos, políticos, culturais, institucionais e tecnológicos, todos eles inter-relacionados.
Duas Correntes Principais
Hiperglobalizantes: defendem a ideia de que os Estados já teriam deixado o posto de principais agentes econômicos e políticos da sociedade mundial, enfraquecidos pela formação das redes transnacionais de produção, comércio e finanças, tornando as fronteiras nacionais permeáveis
Céticos: os fluxos que caracterizam a globalização não são novos na história, já presentes desde o séc. XIX. Além disso, as corporações nacionais possuem grandes laços com seus países de origem, cujos governos conservam o poder.
Uma posição mais intermediária parece ser a mais adequada, pois de fato algumas características definem a atual economia mundial. Uma economia globalizada é aquela com capacidade de funcionar como uma unidade, em tempo real e em escala planetária.
Em termos institucionais, destacam-se importante marcos da globalização:
O mercado financeiro global é a instituição crucial para a organização e governo da economia mundial. Possibilitam o incrível volume de transações financeiras, com alta lucratividade e especulação.
As afiliadas de transnacionais se tornaram importantes na organização e administração da produção industrial e de serviços.
A criação da OMC, em 1993, permite a resolução de disputas comerciais entre países
A economia global continua consistida de comércio, agronegócios, indústria e extração de recursos naturais. Entretanto, a partir dos anos 1980, a finanças e os serviços em geral passaram a ser os principais componentes das transações internacionais. O volume de capital financeiro é muito maior que o valor