resumo bases fisiológicas da pressão arterial
1.1- Sístole
Contração Isovolumétrica: Esta primeira fase inicia-se com a contração ventricular, sendo assim, a pressão ventricular ultrapassa rapidamente a pressão atrial ocasionando o fechamento das válvulas atrioventriculares. Há um rápido aumento da pressão na câmara cardíaca. Como as válvulas semilunares (aórtica e pulmonar) ainda não se abriram, o volume ventricular permanece constante nesta fase. Há mudanças no formato da câmara ventricular. Logo, devemos considerar esta fase isovolumétrica e não isométrica.
Ejeção Ventricular Rápida: Inicia-se com a abertura das válvulas semilunares. Esta abertura ocorre devido ao aumento da pressão ventricular, que ao exceder o nível da pressão diastólica dos grandes vasos permite a abertura das válvulas. Neste momento ocorre a ejeção de uma grande quantidade do débito sistólico (cerca de 2/3). Ocorre um aumento de pressão nos grandes vasos e os volumes ventriculares reduzem subitamente.
Fase de Ejeção Lenta: Inicia-se quando a curva do volume ventricular demonstra uma redução brusca em sua velocidade de esvaziamento; Este evento ocorre algo antes do pico de pressão sistólica aórtica. Seu término ocorre com o final da ejeção ventricular. Este ponto mal definido situa-se imediatamente antes do fechamento das válvulas semilunares, já que um curto espaço de tempo é necessário após o término da ejeção, para que haja reversão do fluxo aórtico e fechamento destas válvulas.
1.2- Diástole
Relaxamento Ventricular Isovolumétrico: Inicia-se com o fechamento das válvulas semilunares, prolongando-se até a abertura das válvulas atrioventriculares. Esta abertura ocorre quando as pressões intraventriculares decrescem a níveis inferiores aos dos átrios. Apesar desta fase ser conhecida por não apresentar alterações volumétricas (já que as válvulas semilunares estão fechadas e as atrioventriculares ainda não se abriram) estudos mostraram haver um aumento de 6-14 ml no volume ventricular esquerdo.