Resumo avaliativo
Matéria: Teoria da Comunicação;
Aluna: Izabella Coelho de Souza;
Texto: Moberg, Carl. “Introdução à Arqueologia”. São Paulo; Edições 70, 1981. Capitulo VI: Os símbolos da linguagem.
* O aparecimento do grafismo
- “(...) a técnica com dois polos de muitos vertebrados abrangia nos antropideos a formação de dois conjuntos funcionais (mão-utensilio e rosto-linguagem), fazendo intervir primeiro a motricidade da mão e da cara na transformação do pensamento em instrumento de ação material e depois em símbolos sonoros. O aparecimento do símbolo gráfico no final dos paleantropos pressupõe o estabelecimento de relações novas entre os dois polos operacionais, relações essas exclusivamente características da humanidade.”
- “(...) até ao aparecimento do homo sapiens, não existe nada comparável com o traçado e a leitura dos símbolos.”
- “Surgem ao mesmo tempo que os corantes (ocre e manganésio) e os objetos de adorno. São linhas de cúpulas ou séries de trações gravados em osso ou em pedra, pequenas incisões equidistantes que testemunham o começo da figuração (afasto do concretamente figurativo) e as provas de manifestações rítmicas mais antigas.”
- “(...) o grafismo começa não por uma representação inocente do real, mas sim do abstrato.”
- “Particularmente interessante é o fato de o grafismo não ter começado por uma expressão <servil> e fotográfica do real, mas organizando-se numa dezena de mil anos, a partir de sinais que parecem ter exprimido primeiramente os ritmos e não as formas.”
* O primeiro desenvolvimento do grafismo
- “As series rítmicas de traços ou de pontos mantiveram-se até ao fim do Paleolítico Superior. (...) apercebemo-nos com surpresa que o seu conteúdo implica uma convenção inseparável de conceitos já altamente organizados pela linguagem. Se o conteúdo é já muito complexo, a execução é ainda balbuciante. As melhores representações mostram, sem ordem, a sobreposição de cabeças de animais e de símbolos sexuais já extremamente estilizados.”
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