Resumo-as ciências sociais e a saúde-brevíssima retrospectiva
Buscando leis explicativas dos movimentos naturais dos povos, a demografia se aproxima da ambição da economia política de explicar as origens da riqueza (ou da pobreza) e do desenvolvimento das nações nas atividades da produção, da circulação e do consumo, através da sua busca de explicação teórica para a fecundidade, a natalidade, a mortalidade e, ate mesmo, a morbidade dos povos.
A epidemiologia, aliás, foi aos poucos “se constituindo em disciplina através da ao seu núcleo substantivo médico de disciplinas como a demografia, a geografia e a estatística” (Luz, 1998).
Esta disciplina incorporou em seus estudos sobre as relações entre a produção e o adoecimento, durante o século XIX, conceitos e abordagens das ciências sociais como parte de seus núcleos substantivo e metodológico.
Em outras palavras: é com base nas fontes das ciências sociais que o objeto saúde foi aos poucos crescendo e sendo alimentado como objeto, durante os séculos XVIII e XIX, com o ingresso de outras disciplinas sociais, e de suas perspectivas de analise, como a história, a arqueologia e antropologia, no estudo das formas de adoecimento e das nosologias das populações, bem como (com a antropologia, sobretudo) de seus sistemas de cura. (Luz, 1998). No entanto, é necessário acentuar, também, que a questão das relações saúde-doença, objeto de várias disciplinas sociais no século XIX, embora não constituísse um campo, era claramente associada, á questão da relação entre condições de vida, trabalho e sociedade, o que a tornava um tema das ciências sociais.
A revolução científica da microbiologia, e seu investimento pela Medicina, que transformou a questão da saúde em uma questão biomédica.
A autora, ao falar de naturalização quer dizer que houve Biologização, dos