Resumo Artigo

As empresas, de uma forma geral, enfrentam muitos desafios em seus negócios, tais como a procura por produtos personalizados e de alta qualidade, a concorrência mundial, a necessidade de ser flexível, evoluir continuamente, garantir a sustentabilidade e adaptar-se e/ou responder prontamente aos clientes e às novas oportunidades de mercado (MEDINI; BOUREY, 2012; VALLEJO; ROMERO; MOLINA, 2012). Neste sentido, a Engenharia e Integração de Empresas (EIE) oferece meios para gerenciar, coordenar e integrar os processos de negócios para que os objetivos sejam alcançados de uma forma mais produtiva e eficiente, utilizando-se para tanto da Modelagem de Empresas. Apesar da Modelagem de Empresas contemplar uma visão sistêmica, ela não possui métodos e construtores de modelagem explícitos que abordem com clareza e objetividade o tratamento dos conceitos relacionados à sustentabilidade. Ademais, a integração desses conceitos requer adaptação de métodos e construtores de linguagens de modelagem de empresas.
Atualmente a sustentabilidade tem ocupado local de destaque nas discussões do mundo globalizado. Há algum tempo, as empresas começaram a buscar o status de preocupadas com o meio ambiente e hoje já é possível verificar a necessidade das empresas em obter o selo sustentável. A sustentabilidade não está pautada apenas pelos cuidados que se deve ter com o meio ambiente, sendo que seu arcabouço abrange também a parte social e econômica das organizações. Um dos métodos mais comuns atualmente utilizados para se verificar o engajamento das empresas com as práticas sustentáveis é a implantação de sistemas de normas e certificações, que demonstram o comprometimento da organização com a sustentabilidade. Dentre as diversas normas e certificações existentes no mundo, destaca-se a família de Normas ISO, que com o passar do tempo vem buscando aprimorar o seu escopo e criar novas normativas para atender de forma mais incisiva os conceitos da sustentabilidade, orientando de forma prática