RESUMO ARTIGO II
Objetivo da estratégia organizacional consiste no estudo das relações das organizações com o seu meio envolvente, numa perspectiva de longo prazo, mas a globalização da economia e o desenvolvimento de tecnologias de informação tem obrigado a repensar as teorias de gestão existentes.
Hoje estamos perante uma sociedade cada vez mais próxima, sendo o paradigma da deslocação dos gestores de um ponto para o outro do globo um lugar-comum no novo contexto internacional.
O importante é conhecer o que se faz e como se faz nos quatro cantos do mundo e ter a disponibilidade mental para aprender e para perceber de que forma é gerido o conhecimento daí gerado, não só no sentido de garantir uma maior capacidade para competir, mas também para incorporar ou, quando muito conhecer, a forma como os outros agem, independentemente da sua localização, cultura, mercado ou valores.
MODELO ANGLO-AMERICANO
O que o modelo anglo-americano nos indica é que estamos, na maioria das vezes, perante conflitos de interesse. A jusante da cadeira estão, portanto, os shareholders que, hoje em dia, não tem caras. Estes são fundamentalmente empresas que compram empresas e tem parte da fatia destas sem que exista forma de os identificar, o que os leva também a não estar de todo interessados na forma como as empresas são geridas, pois o seu principal objetivo é criar mecanismos de controle e obter com isso 20% dos seus proveitos ou resultados.
A ideia de que os gestores estão nas empresas para perseguir os interesses dos shareholders, sem que tenham interesses pessoais, fica suprimida, dando lugar a uma abordagem mais do tipo <<a empresa como uma interação de contratos entre shareholders e gestores>>, o que caracteriza este modelo como mais do tipo individualista contra o fator grupo.
MODELO DE GESTÃO GERMÂNICO
Pode-se dizer que o modelo alemão descansava na monitorização continua dos gestores pelos stakeholders, alicerçados em relações de longo prazo, cujo compromisso implícito gerava,