Resumo arte e comunicação
-Resumo Livros:
Arte e Ilusão – E. H. Gombrich
Capítulo 5: Forma e Experiência:
Existem muitas obras e pensadores que acreditam que a forma de criar a artes, através do desenho, ocorre pelo método de “esquema e correção” no qual o criativo deve seguir um molde e ir criando até atingir o que gostaria. Estes são os mesmos que defendem uma espécie de truque da arte. Este pensamento, reflexo da Revolução Grega – onde os antigos acreditavam haver um mínimo conhecimento básico para início de qualquer construção de imagem -, já é visto como ultrapassado por que limita a espontaneidade e imaginação tão bem vistas aos olhares modernos. Vale ressaltar que na sociedade oriental, como no caso da China, este direcionamento no fazer artístico tem uma base sociocultural que auxilia o desenvolvimento de tal prática sem abandonar a magia da criação. Existe uma ligação entre este tema e os conceitos de “universais” e “particulares” elaborados por Platão. Seria como estes manuais da criação só permitissem o artista a trabalhar com o conceito de “universal”. Um leão, por exemplo, seria para todos o mesmo leão, representado da mesma forma e não a ideia que cada um possui sobre um leão. Para Platão existem dois mundos, o mundo das ideias e o mundo real. O mundo das ideias possui todas as formas perfeitas, os arquétipos de tudo que existe no mundo real. Neste segundo, tudo que se faz presente é como se fosse “sombra” do objeto perfeito, ou seja, cópias imperfeitas destes conceitos imaginários. Para os artistas do Renascimento, ter o conhecimento destes “universais” era de suma importância. Deveriam ser capazes de visualiza-los em qualquer contexto espacial. Era preciso conhecer as métricas e afinidades geométricas, para chegar o mais próximo possível da representação perfeita da “realidade”. Leonardo da Vinci, por exemplo, foi um artista que soube utilizar dos conhecimentos universais de forma brilhante. Utilizava da observação e do