Resumo Arduini
Juvenal Arduini foi professor de Filosofia na Faculdade de Filosofia Santo Tomás de Aquino, professor de Psicologia Médica na Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro. É membro efetivo da Società Internazionale Tommaso D’Aquino; da International Society for Metaphysics; World Phenomenology Institute; e da Sociedade Brasileira de Filósofos Católicos. Membro do cômite de Ética em Pesquisa na Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro. Publicações: O marxismo, Homem-libertação, Estradeiro, Horizonte de esperança – Teologia da libertação, Destinação antropológica.
A reflexão do autor gira em torno de uma luta constante em favor da abertura do pensar antropológico. As grandes partes de suas críticas se direcionam aos opressores do homem: uma sociedade manipuladora, modos de ver unidimensionais e fragmentários. Quem lê a obra percebe o inconformismo do autor com o presente, ele fala sobre como é preciso reinventar o ser humano.
No capitulo 1 se fala muito e repetida vezes o quanto o ser humano é ambivalente, o como ele pode ser bom e mal, fazer maravilhas ou atrocidades, mostra o quanto ele pode ter várias faces. O ser humano é um paradoxo antropológico como diz o próprio Arduini. Esse capítulo mostra que o autor acredita muito no potencial do homem. Do ser antropológico, no poder de sua superação. Aponta o contágio tanatológico que mostra a eficiência de Tânatos, deus da morte, crescendo disparadamente, seu império desafiando a sobrevivência humana. Arduini fala sobre as chacinas, as crueldades e as friezas como rotina da nossa sociedade, fala sobre a servidão, o desemprego, o salário baixo, da desnutrição, da doença, do pânico e mostra –se muito preocupado com tudo isso, o autor tem medo que a alma brasileira se corrompa de tanta dor, ódio e crueldade, que nossa alma seja perdida e exalta a mudança, que devemos sair da apatia e