Resumo Anna O
Anna O. era uma jovem que aos 21 anos de idade adoeceu e se tornou uma paciente do Dr. Breuer . Era inteligente, gentil, saudável, perspicaz, extremamente persistente e, graças a um agudo senso crítico e bom senso que controlavam seus dotes poéticos e imaginativos. Anna era inteiramente não sugestionável. Ela só era influenciada por argumentos e nunca por meras asserções. Era uma pessoa com força de vontade, persistente e tenaz, sempre demonstrando sua generosa solidariedade, podemos sublinhar seu gosto por ajudar as pessoas, seu instinto de solidariedade e seu humor oscilante: estava muito alegre ou muito triste, não havendo meio-termo. A "noção da sexualidade de Anna era surpreendentemente não desenvolvida”. Ela nunca havia se apaixonado e em meios as suas alucinações decorrentes da doença ainda sim nunca emergia a sua noção da sexualidade. A doença enquadrou-se em algumas fases: A incubação latente, essa fase da doença costuma ficar omissa para nos; a doença manifesta, uma psicose de natureza peculiar, com parafasia, estarbismo convergente, graves perturbações da visão, paralisias completas na extremidade superior direita e em ambas as extremidades inferiores e parciais na extremidade superior esquerda e paresia dos músculos do pescoço; um período de sonambulismo persistente, alternando subseqüentemente com estados normais, e a cosseção gradual dos estados e sintomas patológicos ate julho de 1882 (p.58). Com o adoecimento de seu pai, Anna O. se dedicou a cuidar dele, e ninguém se surpreendeu quando sua saúde foi ficando debilitada, e nem mesmo a própria paciente sabia o que estava lhe acontecendo, mas sua anemia, versão pelos alimentos foi se agravando, o que não permitia mais que ela continuasse com os cuidados, o que lhe causou grande pesar, e conseqüentemente pode ter desencadeado uma série de perturbações graves, o fez com que a mesma começasse a ser tratada, havendo logo o reconhecimento da gravidade