Resumo 2ª parte do livro O que é o Método Paulo Freire
Projeto de Alfabetização dos Funcionários da UFSC
A Reitoria da Universidade Federal de São Carlos descobriu que 40 funcionários não eram alfabetizados, sendo assim um grupo de professores e alunos da universidade discutiram sobre a questão em um seminário e tiveram a ideia de criar um Projeto de Alfabetização de Funcionários. Durante 3 meses eles fizeram um programa de preparação para esses professores e alunos com o objetivo de fazer uma reflexão sobre o trabalho que seria desenvolvido e os princípios que norteariam essa prática pedagógica.
A segunda parte do livro inicia-se fazendo a discussão da utilização do método, entendendo este como algo que deve se ajustado, inovado e recriado segundo as descobertas das pessoas envolvidas na aprendizagem, através da ficha de descoberta. Com isto, esse não deve ser entendido como uma receita, um padrão rígido a ser seguido.
Paulo Freire e Seus companheiros do Instituto de Ação Cultural na África.
O trabalho deles foi o de recriar o contexto educacional daquele lugar, pois o mesmo havia sido extinguido e era marcado por uma história de “educação dominante” como o autor retrata uma educação voltada para os interesses daqueles que estavam no poder. Com a libertação das ex-colônias, a educação agora passa a ser vista de outra maneira, em outro contexto, a ideia é de uma educação popular e nacional, onde o povo é quem controla e cria essa educação e não acontece mais sobre o jugo da elite.
Hoje: um Instrumento a serviço dos movimentos populares.
Na maioria das vezes, a forma de alfabetizar de Paulo Freire, foi utilizada para programas de educação de adultos, de educação de base, de educação popular.
Em alguns casos, os professores ficavam a procura em comunidades populares, na cidade ou no campo, para conseguir implantar círculos de leitura, além disso, os trabalhos realizados em torno da alfabetização em muitos casos mesmo sendo a nível comunitário estavam ligados a um programa mais