RESUMO 2
Capitulo 03 – LIBERDADE.
“Ninguém é mais escravo do que aquele que se julga livre sem o ser.”
Johann Goethe
A liberdade para o senso comum seria de que somente são livres aqueles que fazem o que bem entendem. Mas para isso é necessário haver um querer para só depois existir a possibilidade de agir livremente, o que viria de uma permissão social.
Quando agimos através do nosso querer, continuamos submetidos a nossa ética e a moral, nos mostrando que a liberdade não é tão simples assim. E que às vezes ao fazermos aquilo que se quer é mais uma forma de escravidão. Mas será que liberdade é fazermos aquilo que não queremos?
A liberdade possui sentidos múltiplos, de acordo com Arthur Schopenhauer, destacam-se três deles: liberdade de agir, liberdade de pensar e liberdade de querer.
Liberdade de agir, como a livre ação, com o sentido físico da liberdade. De tomar decisões no cotidiano simples, como o ato de ir e vir. E pode ser tomada pelo coletivo, não se restringindo apenas no individual. Esta liberdade para agir é o contrario da obrigação, ou da escravidão. Segundo Thomas Hobbes, seria a ausência de qualquer impedimento que se oponha ao movimento. Sendo esta liberdade nunca nula, mas nem absoluta, pois o movimento é sempre possível, mas às vezes com obstáculos para tentar impedir. Estes obstáculos podem ser de uma condição física ou até mesmo uma condição social, que produzem efeitos, afetando a trajetória alheia. Em consequência muitos desses obstáculos ganham estatuto de lei. Segundo John Locke, não existe liberdade se não há lei.
Liberdade de pensar, liberdade intelectual, que tem por objetivo o pensamento, a condição de um livre pensador. Porém não é possível identificar o que está por trás das coisas que se passam pelas nossas cabeças, o que torna mais difícil saber quem possui essa liberdade de pensar. Em Estados ditos democráticos, esta liberdade, é garantida constitucionalmente. Pois um povo livre é aquele que possui seu idioma, tem sua