RESUMO 1 SAUDE DA MULHER
À POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA
MULHER: BREVE HISTÓRICO
Em 1984, o Ministério da Saúde, atendendo às reivindicações do movimento de mulheres, elaborou o Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher(PAISM).
O PAISM incorporou como princípios e diretrizes as propostas de descentralização, hierarquização e regionalização dos serviços, bem como a integralidade e a eqüidade da atenção, num período em que, paralelamente, no âmbito do
Movimento Sanitário, se concebia o arcabouço conceitual que embasaria a formulação do Sistema Único de Saúde(SUS). Abrangia ações educativas, preventivas, de diagnóstico, tratamento e recuperação, englobando a assistência à mulher em clínica ginecológica, no prénatal, parto e puerpério, no climatério, em planejamento familiar, DST, câncer de colo de útero e de mama, além de outras necessidades identificadas a partir do perfil populacional das mulheres (BRASIL,
1984).
Em 28 de maio de 2004, o Ministro da Saúde, Humberto Costa, lançou a - Política
Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher - Princípios e Diretrizes, construída a partir dos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS), respeitando as características da nova política de saúde. Desta forma, priorizaram-se nesta política as seguintes problemáticas: mortalidade materna, precariedade da atenção obstétrica, abortamento em condições de risco, precariedade da assistência em anticoncepção, DST/HIV/Aids, violência doméstica e sexual, a saúde de mulheres adolescentes, saúde da mulher no climatério/menopausa, saúde mental e gênero, doenças crônico-degenerativas e câncer ginecológico, saúde das mulheres lésbicas, saúde das mulheres negras, saúde das mulheres indígenas, saúde das mulheres residentes e trabalhadoras na área rural e saúde da mulher em situação de prisão.
Um destaque pode ser feito à temática Saúde Mental e Gênero já que este estudo enfoca, além da Promoção da Saúde e intersetorialidade, a questão