Resulmo da crise de 29

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A CRISE DE 1929 (A GRANDE DEPRESSÃO)

A crise econômica desencadeada a partir de 1929, quando da quebra da Bolsa de Valores de Nova Iorque, reflete a crise mais geral do capitalismo liberal e da democracia liberal. No período entre guerras (1919 -1939), a economia procurou encontrar caminhos para sua recuperação, a partir do liberalismo de Estado, ao mesmo tempo em que consolidava-se o capitalismo monopolista. Mesmo nos EUA, as leis anti-trustes perdiam o efeito e grandes empresas industriais e bancárias tomavam conta do cenário econômico, protegidas pela política não intervencionista adotada principalmente a partir de 1921.

ANTECEDENTES
Com o fim da Primeira Grande Guerra os EUA eram o país mais rico do mundo, aquele que liderava praticamente todos os setores da economia e tinha uma influência política crescente, sendo que a maior parte da Europa sofria ainda com os resquícios da guerra. Foi nesta época que ser americano se tornou um sonho para todos, que surgiu o conceito de “american way of life”. A indústria desenvolvia-se a olhos vistos, enquanto toda população experimentava um grande entusiasmo com toda aquela situação econômica, a vida cultural e a indústria do entretenimento cresciam, reforçando mais ainda essa sensação. Os anos de 1920 foram mágicos, até que uma grande tragédia vem assolar o país, a quebra da bolsa de valores dos EUA em 1929.

A CRISE Alguns componentes são fundamentais para a compreensão da crise: 1) A superprodução que desenvolveu-se durante e mesmo após a Primeira Guerra Mundial, quando o mercado consumidor estava em expansão. Após a guerra e com o início da recuperação do setor produtivo dos países europeus, a produção norte americana entrou em declínio. Essa situação expressou-se principalmente no setor agrícola.
2) A especulação na década de 20 foi um

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