Restauro
Para Alois Riegl o monumento é uma obra criada pela mão do homem com intuito preciso de conservar para sempre presente e viva na consciência das gerações futuras a lembrança de uma ação ou destino. O monumento em seu sentido original, relaciona-se com a manutenção da memória coletiva de um povo, sociedade ou grupo, de forma que lembre o passado fazendo-o vibrar como se fosse presente e, para manter e preservar a identidade de uma comunidade étnica ou religiosa, nacional, tribal ou familiar. O monumento histórico para Riegl é uma criação da sociedade moderna, um evento histórico localizado no tempo e no espaço. O valor que é atribuído ao monumento é de acordo com a vontade artística de cada época. De acordo com ele, o valor de antiguidade determina como pressuposto de ação conservativa exatamente a não-intervenção, ou seja, “ao menos o princípio, ele rejeita toda ação conservativa, toda restauração, enquanto intervenção injustificada sobre o desenrolar das leis da natureza”. Entretanto, essa posição não-interventora em relação aos monumentos não significa a aceitação de uma destruição violenta, seja em decorrência da ação do homem, seja proveniente das forças naturais. Para ele o monumento deve ficar em ruínas.
5° Questão:
Para Le-Duc o estilo seria seu próprio e sem alterar as proporções, por meio de materiais melhores, mais duráveis e mais eficazes; e através do aperfeiçoamento no sistema estrutural a fim de suprir deficiências. Ele pregava o indispensável conhecimento, do qual ele denominou “temperamento” do edifício, que era a combinação da natureza dos materiais, qualidade das argamassas e do solo, sistema estrutural (pontos de apoio vertical e uniões horizontais), peso, concreção das abóbadas e elasticidade das alvenarias.
6°/7° Questões:
Viollet-Le-Duc afirma sobre o restauro que a palavra e a coisa são modernas em relação a que; nenhuma civilização, nenhum povo, em tempos passados, teve a intenção de