Restauro passado presente
A RESTAURAÇÃO ARQUITETÔNICA ENTRE O PASSADO E O PRESENTE
Texto de: Paulo Ormindo de Azevedo
Por: Aline Martins, André Rodrigues, Érico Oliveira, Felipe Palmer, Izabela da Costa,
Laóna Silva, Marcelo Rodrigues, Pedro Barbosa, Thiago Rosa
Disciplina: Operação sobre Patrimônio Histórico e Cultural – Orientadora: Profª. Carolina
RESTAURAÇÃO ARQUITETÔNICA -Sistematização a partir de 1920;
- Surge a partir da experiência direta da prática da restauração; - Isolamento do Brasil, com recriação da prática de restauro a partir da década de 1940;
- Maior abrangência a partir da década de 1960: Carta de Veneza, fundação do ICOMOS e missões da UNESCO; - Resposta à busca de uma melhor qualidade de vida urbana, consciência ecológica e urbanização acelerada.
REQUALIFICAÇÃO DO PATRIMÔNIO ARQUITETÔNICO
Museu do Louvre, Paris – I.M. Pei
Reichstag, Berlim – Norman Foster
Tate Modern, Londres – Herzog e Meuron
Paço Imperial, Rio de Janeiro – Lúcio Costa
Mercado Modelo, Salvador – Paulo Ormindo de Azevedo
Mercado São José, Recife – Geraldo Gomes
Pinacoteca, São Paulo – Paulo Mendes da Rocha
Estação Júlio Prestes, São Paulo
Dupla instância do objeto artístico / arquitetônico:
- Instância estética - Instância histórica RESTAURO: recuperação de ambas as instâncias para sua transmissão ao futuro Segundo Brandi:
- Só se restaura a matéria do objeto - Deve-se buscar a unidade potencial da obra DILEMA: o que se pode tirar ou introduzir para essa recuperação sem comprometer a autenticidade e apagar a trajetória histórica?
Três abordagens distintas:
- Museificação: congelar o objeto no tempo, consolidando sua estrutura (PASSADO) - Reintegração: recolocar o objeto na vida cotidiana, com novos usos e funções (PRESENTE) - Modernização: criar nova composição, provocando um contraponto entre o antigo e o novo (FUTURO)